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EM QUEM DEVO VOTAR?

Pastoral redigida para o Boletim Dominical da Primeira Igreja Batista em Manoel Corrêa




Essa, sem dúvida, é uma pergunta que tem inquietado os cidadãos brasileiros. Afinal de contas, daqui a alguns dias o futuro do país será definido. Isso porque, independente de quem será eleito, haverá mudanças profundas. Se o vitorioso for o candidato do partido que governou por 14 anos, por exemplo, a engenharia social que vem sendo trabalhada até então ganhará mais terreno; de modo que a identidade do povo brasileiro será cada vez mais desfigurada e amoldada ao padrão sodomita. Por outro lado, se o candidato de direita vencer, além de ocorrer mudanças econômicas, sociais e institucionais, o problema da institucionalização da sodomia será minimizado. Por essa razão, não há como permanecermos isentos. É imperioso que decidamos qual o Brasil que queremos.
A importância dessa decisão pode ser percebida a partir dos embates entre os apoiadores. Porquanto, percebendo a seriedade da situação, muitos que outrora optavam por uma postura mais discreta têm militado em favor de seus candidatos. Isso porque, reconhecem que se trata de um momento decisivo para a história do nosso país. Isto é, o resultado das eleições definirá o futuro das igrejas, da educação, da segurança pública, e apontará o caminho ideológico para o povo brasileiro. Resta decidir qual caminho você quer: o venezuelano ou estadunidense? De um lado, está uma nação deteriorada pelo comunismo; do outro, uma potência erguida sobre bases cristãs e capitalistas. Na primeira, a miséria e a opressão prevalecem; na segunda, a oportunidade e a liberdade proporcionam a possibilidade de mudança em qualquer tempo.
Mesmo assim, há quem defenda que, por falta de opções ou ceticismo em relação à política brasileira, o melhor mesmo é abraçar a indiferença. Por conseguinte, preferem votar em branco ou anular o seu voto. Contudo, quem assume essa postura, também tomou uma decisão, a saber: deixar que outros escolham o governante. Logo, a tão proclamada isenção é, na verdade, ilusão. Até porque, muitos dos que optaram por não destinar seu voto a um dos candidatos, o fizeram por não gostarem de um, e não concordarem com a ideologia do outro. Isso, entretanto, não muda o fato de que um deles será o presidente pelos próximos quatro anos. Sendo assim, essa “isenção” pode custar caro; visto que, a ausência de alguns votos pode definir o futuro do país.
Apesar disso, independente do que motiva o voto, é importante que saibamos que escolheremos o presidente de uma nação, e não o pastor de uma igreja, ou mesmo o marido para uma filha. Por conta disso, gostar ou não gostar não faz diferença, o que deve ser levado em conta é o plano de governo e o posicionamento diante de questões que interferem na fé cristã. Afinal, embora a igreja não tenha o poder da espada (Romanos 13.1-4), o cristão deve se preocupar com o rumo do Estado. Pensando assim, o apóstolo Paulo orientou-nos a orar pelos governantes (1Timóteo 2.1-4).  Pois, somente um bom governo dará ao povo “uma vida quieta e sossegada” (1Timóteo 2.2). Um mau governo, por outro lado, dificultará a vida da igreja, bem como a proclamação do evangelho.
No entanto, nossa ação em prol desse objetivo não para na oração. Até porque, o amor cristão (Mateus 22.39) nos leva, inevitavelmente, a querermos fazer o bem a todos (Gálatas 6.10). Isso gera em nós uma preocupação com o governo, que visa não somente o bem-estar dos cristãos, mas de todo o povo. Por essa razão, reconhecemos a importância de participarmos efetivamente do processo eleitoral. Porquanto, se escolhermos um governante que exerça o papel bíblico do Estado (Romanos 13.1-4; 1Pedro 2.13,14), toda a população será beneficiada. Sendo assim, não pensemos somente em nós, mas na totalidade da nação. Não legitimemos a promiscuidade e a bandidagem, mas optemos por alguém que se alinhe com o ideal bíblico de governo.

Pr. Cremilson Meirelles
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