Pelagianismo é o nome dado ao conjunto de ensinos desenvolvidos no século V d.C. por um teólogo britânico, chamado Pelágio, que se notabilizou como heresiarca por defender a tese de que o homem, por ser livre para pecar ou não pecar, pode obedecer plenamente aos mandamentos de Deus. Isso porque, na sua concepção, se Deus desse ordens que os homens não pudessem cumprir e os condenasse por não fazê-lo seria injusto e cruel.
Esse pensamento foi patentemente expresso em seus escritos. Numa carta endereçada a uma jovem romana chamada Demétria, por exemplo, Pelágio procurando apresentar supostas contradições nos conceitos ortodoxos, asseverou que considerar os mandamentos divinos difíceis demais é uma evidência de fraqueza da carne, uma mera desculpa daqueles que não querem lutar pela santidade. Um de seus argumentos para justificar essa asserção baseava-se na pressuposição de que Deus “não pretendeu exigir nada impossível, pois Ele é justo” [1] e, portanto, não “condenará a ninguém por faltas que não podia evitar, pois Ele é santo” [2]. Afinal, “ninguém conhece o tamanho de nossa força melhor do que Aquele que nos deu tal força” [3].
Contudo, apesar da aparente lógica da construção pelagiana, sua doutrina desequilibrava a balança da soberania divina. Até porque, se de fato, como ele afirmava, o homem é naturalmente capaz de observar os mandamentos, a graça se torna desnecessária. Consequentemente, como destaca Warfield, a novidade da doutrina de Pelágio “não consistia na ênfase que ele colocava no livre-arbítrio, mas sim no fato de que, ao enfatizar o livre-arbítrio, negava a ruína da raça e a necessidade da graça. Isso não era apenas novo no Cristianismo, era até anticristão” [4].
Por essa razão, houve quem comparasse o pelagianismo ao paganismo. Haja vista que, assim como os antigos pagãos confiavam em suas obras para obter o favor dos deuses, Pelágio acreditava que o esforço individual para vencer o pecado era suficiente para garantir a salvação. Ou seja, conforme seu raciocínio, a virtude humana, bem como sua redenção seriam produtos do mérito pessoal e não da graça divina[5]. Logo, não havia espaço nesse sistema doutrinário para a ideia de pecado original. Reconhecendo isso, os pelagianos, sempre que se referiam ao ensino agostiniano sobre a doutrina do pecado, utilizavam a expressão peccatum naturale (pecado natural) ou malum naturale (mal natural) ao invés de peccatum originale (pecado original)[6].
Não obstante, Pelágio não foi a fonte primária dessas proposições. Na verdade, como sugere Berkhof, os escritores gregos do período patrístico, de certa forma, pavimentaram o caminho para o desenvolvimento do pelagianismo[7]. Porquanto, embora tenham esboçado uma teoria de pecado original[8], a ideia de uma culpa herdada não aparece em seus escritos. Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa, por exemplo, declararam que as crianças nasciam sem pecado algum[9]. Isto é, os conceitos desenvolvidos pelo heresiarca britânico, embrionariamente, já existiam na tradição cristã grega.
Outrossim, vale salientar que as teses esposadas por Pelágio, de acordo com González, aparentam ser uma reação ao determinismo moral maniqueísta, o qual postulava “que bem e mal eram baseados na própria natureza de princípios eternos, e, portanto, a má natureza não podia fazer nada bom, nem a boa nenhum mal”[10]. Entretanto, ele acabou tomando um rumo diferente de Agostinho, que reagiu ao maniqueísmo sem abandonar os fundamentos da fé.
Acerca desses dois teólogos, é necessário frisar que foi justamente após ter contato com as Confissões de Agostinho que Pelágio passou a se opor à sua teologia, e, como resultado, engajou-se num intenso debate com ele. Porque, segundo Pelágio, Agostinho apresentava em uma de suas orações um pensamento que excluía a participação do homem na salvação e ameaçava a responsabilidade e a liberdade humana[11].
É importante sublinhar, entretanto, que um dos principais difusores do pelagianismo foi Celestius, o mais famoso discípulo de Pelágio. Foi ele quem, segundo Phillip Schaff[12], tornou pública a controvérsia. Na realidade, “ele era muito mais adequado que seu professor para se tornar um campeão público. Ele estava na flor da idade adulta, enquanto Pelágio estava no limiar da velhice[13]”. Mas, além de Celestius, como menciona Sproul, “Juliano de Eclanum, um bispo que se tornara viúvo ainda jovem”[14], o qual parecia ser ao mesmo tempo cristão e estóico[15], se uniu a Pelágio em seus embates com Agostinho.
Não obstante, Celéstio foi condenado por um sínodo local na cidade de Cartago, em 412. E, embora Pelágio, em 415, tenha sido absolvido das acusações de heresia pelo sínodo de Dióspolis, sua doutrina foi condenada, em 416, pelos sínodos de Cartago e Milevo[16]. A condenação definitiva, porém, só ocorreu em 418, no concílio de Cartago. “A doutrina foi por fim anatematizada no Concilio de Éfeso, em 22 de julho de 431”[17].
Vale ressaltar, no entanto, que embora um dos pontos fulcrais do pelagianismo fosse seu conceito de pecado, um dos alicerces necessários à sua construção doutrinária era a doutrina da plena liberdade do homem. Porque, para Pelágio, “em todos os homens o livre-arbítrio existe igualmente por natureza”[18], tal como Adão o possuía. Por conta disso, ele entendia o pecado como o resultado do mau uso da liberdade humana, e não da corrupção inata de cada indivíduo.
Seu argumento tinha como ponto de partida a teoria criacionista de origem da alma, segundo a qual a alma de cada homem é criada imediatamente por Deus, e não mediatamente como sugeria o traducionismo proposto por Agostinho. Dessa forma, pressupor a existência de qualquer imperfeição na criatura seria o mesmo que pôr em dúvida a bondade do Criador. Destarte, de acordo com Pelágio, as almas humanas são criadas inocentes e capazes de obedecer a Deus, da mesma forma que Adão[19]. A culpabilidade do pecado, portanto, fica restrita àquele que conscientemente peca. Logo, a falha de Adão não poderia ser atribuída aos seus descendentes, e nem sua corrupção transmitida a quem quer que seja.
Expressando esse pensamento, “em seu comentário sobre Romanos 7.8, Pelágio observa: ‘são loucos os que ensinam que o pecado de Adão vem sobre nós por propagação’”[20]. Ele justifica essa conclusão alegando que seria injusto atribuir o pecado do primeiro homem a uma alma que não veio da sua substância[21]. Nesse caso, o único efeito do pecado adâmico sobre sua posteridade seria o mau exemplo[22]. A morte física, por conseguinte, seria algo originalmente inerente à condição humana, e não uma consequência do pecado. Ou seja, “Adão teria morrido, tivesse ou não pecado[23]”.
O corolário dessas premissas é a salvação pelas obras. Porque, se, com efeito, ao contrário do que diz a Escritura em Rm 5.12, a humanidade não morre por causa do pecado de Adão, também é certo que a vida eterna não é concedida por meio da obra redentora de Jesus. Dado que, assim como a falha de Adão foi somente um mau exemplo, o que Cristo realizou constitui meramente um bom exemplo.
Sendo assim, a desvantagem do restante da humanidade em relação à Adão estaria nos maus exemplos que antecedem a existência de cada um, visto que, embora sua natureza não esteja corrompida, há uma corrupção moral propagada, desde a desobediência no Edén, pelo hábito continuado de pecar[24]. De sorte que “as crianças nascem num estado de neutralidade, começando exatamente como Adão começou, com a exceção de que levam a desvantagem de terem maus exemplos ao seu redor”[25].
Como é possível perceber, conquanto Pelágio admitisse a universalidade do pecado, sua hamartiologia negava abertamente a morte espiritual do ser humano, tornando o homem autossuficiente e, consequentemente, independente de Deus. Por causa disso, Warfield viu nessa doutrina “uma concepção essencialmente deística das relações do homem com seu Criador”[26]. Em suma, o pelagianismo tornava a criatura tão perfeita que a intervenção graciosa de Deus era desnecessária; o que, conforme Warfield, “é a raiz do sistema”[27].
Desse princípio, desenvolveu-se a ideia da possibilidade de viver sem pecar, atribuindo ao homem uma espécie de onipotência moral. De maneira que nenhum pecado poderia macular sua natureza, apenas seu mérito. Até porque, Pelágio via a vontade humana como uma “tabula rasa perpétua”[28], cuja natureza não se altera mesmo quando a pessoa peca. Essa visão é expressa com clareza nas palavras do próprio Pelágio:
Todas as coisas, boas e más, que nos tornam dignos de louvor ou de censura, são feitas por nós e não nascidas conosco. Não temos nascido completamente desenvolvidos, mas capacitados para o bem e para o mal; fomos concebidos tanto sem virtude como sem vicio e, antes da atividade de nossa vontade pessoal, nada há em nós exceto aquilo que Deus depositou em nós[29].
Sob essa perspectiva, a culpa estaria limitada à má ação[30]. Isso revela a similaridade entre o conceito pelagiano de pecado e o entendimento que vigorava entre os fariseus no primeiro século, qual seja, a ideia de que o pecado “é um ato e não existe fora do ato”[31]. Por consequência, no esquema de Pelágio, os maus pensamentos não eram considerados pecaminosos. Aliás, a concupiscência carnal era vista pelos pelagianos como um impulso dado por Deus, e não como uma manifestação da natureza corrupta. A esse respeito, Wiggers comenta: “a paixão sexual, diz Juliano (Op. Imp. IV. 43), é implantada por Deus. O impulso dos membros é um arranjo divino”[32].
Obviamente, essa delimitação do pecado não se alinha com as Escrituras Sagradas. Afinal, como Jesus ensinou, as ações exteriores são resultado das disposições morais do coração (Mt 15.19). Pensando assim, o Dr. Martyn Lloyd-Jones, em sua exposição do sermão do monte, asseverou: “o reino de Deus envolve diretamente o coração; não consiste meramente em atos externos, porque o fator que realmente importa é aquilo que eu sou por dentro”[33].
Todavia, seguindo esse equívoco interpretativo, Pelágio chegou até mesmo a apontar alguns indivíduos que alcançaram uma vida de impecabilidade, tais como Abel, Enoque, José, Jó e até mesmo alguns pagãos, como Sócrates e Aristides[34]. Isto é, assim como ocorre com o auxílio da graça divina, o evangelho, na soteriologia pelagiana, é visto como desnecessário. De forma que, à luz desse ensino, as pessoas podem ser salvas sem a pregação das boas novas.
Em que pese sua clara contradição e falta de fundamentação bíblica, os pelagianos, curiosamente, mencionavam a graça em seus discursos e escritos. Porém, ao fazê-lo, não tinham em mente uma ação interior do Espírito Santo. Pois, sua soteriologia só admitia operações divinas exteriores[35]. De modo que sua compreensão da graça limitava a ação de Deus à concessão primordial do livre-arbítrio e ao auxílio dado ao homem para usá-lo adequadamente por meio da revelação dos estatutos da lei e do ensino do evangelho, o qual, segundo eles, trazia o maior de todos os recursos: o exemplo de Cristo; que, ao contrário de Adão, não pecou. Esses elementos, entretanto, não eram vistos como imprescindíveis, mas sim como facilitadores do bom uso da liberdade[36].
Isso porque, conforme Pelágio, o homem foi originalmente dotado de poder (posse), querer (velle) e realização (esse)[37]. Esse poder diz respeito à faculdade de praticar o que se quer. Essencialmente, ele pertence a Deus. No entanto, o Todo-poderoso o comunica aos homens com o fito de que estes, por meio de sua vontade, possam realizar (esse) o que querem (velle)[38]. De maneira que o querer e o realizar, no sistema pelagiano, são prerrogativas dos agentes humanos. Dessarte, o mérito, na perspectiva do heresiarca britânico, pertence, ao mesmo tempo, ao homem e a Deus, visto que foi Este quem concedeu àquele a possibilidade de realizar o que quer. Além do mais, Pelágio acreditava que o Criador oferece auxílios graciosos para ajudar o homem em sua jornada. Com base nisso, tentava justificar sua declaração de que o homem pode viver sem pecar, afirmando que, ao fazê-lo, está, na verdade, glorificando a Deus com o uso correto desses auxílios.
Ao analisar esse aspecto do pelagianismo, Agostinho notou que, posto que o próprio Jesus tivesse ressaltado isso na oração do Pai nosso, Pelágio, em momento algum, mencionava em seus escritos a oração como um recurso necessário para evitar o pecado[39]; o que evidencia ainda mais sua ideia de autonomia humana. Essa autossufiência é evidente nos pontos principais do pelagianismo, cuja essência pode ser resumida em sete pilares doutrinários, em cada um dos quais a morte espiritual do ser humano é negada. Senão vejamos, de acordo com Wiggers, o pelagianismo advoga que:
1. Adão foi criado mortal e teria morrido, quer tivesse pecado ou não; 2. O pecado de Adão prejudicou apenas a ele mesmo, e não a raça humana; 3. Os bebês nascem no mesmo estado em que Adão estava antes da queda; 4. Os homens não morrem em consequência da morte ou queda de Adão, nem ressuscitam em consequência da ressurreição de Cristo; 5. As crianças, embora não sejam batizadas, têm a vida eterna; 6. A lei é um meio de salvação tanto quanto o evangelho; 7. Mesmo antes do advento de Cristo, havia homens que viviam sem pecado[40].
No tocante ao quinto ponto, cabe destacar que, conquanto a cidadania celeste das crianças não batizadas aparentemente não constitua uma negação da morte espiritual, o pressuposto em que se baseia, isto é, o nascimento de cada ser humano na mesma condição de Adão antes da queda, elimina a depravação humana. Quanto aos demais pontos, é evidente que a mortalidade supralapsariana do homem, a culpabilidade e corrupção exclusivas de Adão, a liberdade para escolher o bem e o mal como condição inata de cada ser humano, a ressurreição como conquista humana, a possibilidade de o homem salvar a si mesmo pela observância da lei, e a impecabilidade como algo realizável, excluem inexoravelmente a morte espiritual.
O pelagianismo, em última instância, desconsidera e contradiz as Escrituras ao negar suas principais afirmações e ressignificar seus conceitos. Tudo isso com base em ilações de natureza filosófica. Por essa razão, podemos dizer com Franklin Ferreira que “o pelagianismo é, na verdade, uma visão que não chega a ser plenamente cristã, ainda que tenha exercido uma grande influência na história do cristianismo”[1].
Finalmente, a doutrina pelagiana é uma espécie de humanismo soteriológico, no qual o homem não apenas ocupa posição central, mas assume o papel de senhor do seu destino, tornando-se soberano. Conseguintemente, Deus passa a ser um mero coadjuvante, cujo papel não é, nem ao menos, necessário. Mesmo assim, essa heresia não morreu com seu proponente. Seus efeitos continuaram e continuam sendo sentidos no decorrer da história.
Pr. Cremilson Meirelles
[1] BETTENSON, Henry. Documentos da igreja cristã. São Paulo: ASTE, 1967, p. 87.
[2] Ibid.
[3] Ibid.
[4] WARFIELD, Benjamin B. Augustine and the Pelagian Controversy: The Doctrines and Theology of Pelagius in the Early Christian Church. Edinburgh: CrossReach Publications, 2018, posição. 56. Formato Kindle.
[5] Cf. WARFIELD, 2018, posição 60.
[6] WIGGERS, Gustav Friedrich (1777-1860). An historical presentation of Augustinism and Pelagianism from the original sources. Andover, New York, Gould, Newman & Saxton, 1840, p. 83.
[7] BERKHOF, Louis. História das doutrinas cristãs. São Paulo: PES, 1992, p. 116.
[8] KELLY, John N. D. Patrística: origem e desenvolvimento das doutrinas centrais da fé cristã. São Paulo: Vida Nova, 1994, p. 265.
[9] MCGRATH, Alister, E. Teologia sistemática, histórica e filosófica: uma introdução à teologia cristã. São Paulo: Shedd Publicações, 2005, p. 505.
[10] GONZALEZ, Justo L. Uma história do pensamento cristão: de Agostinho às vésperas da Reforma. Vol. 2. São Paulo: Cultura Cristã, 2004a, p. 30.
[11] Ibid.
[12] SCHAFF, Phillip. The Pelagian Controversy - a historical essay, in the Bibliotheca Sacra, Andover, May, 1848 (Nº XVIII), p. 212. Disponível em <https://biblicalstudies.org.uk/pdf/bsac/1848_205_schaff.pdf> Acesso em 06 de outubro de 2020.
[13] Ibid.
[14] SPROUL, R. C. Sola gratia: a controvérsia sobre o livre arbítrio na história. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 29
[15] LATOURETTE, Kenneth Scott. Uma história do cristianismo. Volume 1: até 1500 a.D. São Paulo: Hagnos, 2006a, p. 239.
[16] LATOURETTE, 2006a, p. 238.
[17] KELLY, 1994, p. 273.
[18] Pelagius - Letter and Confession of Faith to Innocent I. Disponível em <https://earlychurchtexts.com/public/pelagius_letter_and_confession_to_innocent.htm> Acesso em 06 de outubro de 2020.
[19] STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática. Vol. 2. São Paulo: Hagnos, 2003, p. 209.
[20] WIGGERS, 1840, p. 84.
[21] Ibid.
[22] STRONG, op. cit., loc. cit.
[23] Ibid.
[24] WIGGERS, 1840, p. 87.
[25] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. 3 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2008, p. 229.
[26] WARFIELD, B. B. 2018, posição 77.
[27] WARFIELD, B. B. 2018, posição 88.
[28] SPROUL, 2001, p. 33.
[29] BETTENSON, 1967, p. 88.
[30] AGOSTINHO, Santo. A Graça (I). 2ªedição. Tradução Augustinho Belmonte. São Paulo: Paulus, 1998.
[31] CHAMPLIN, Russel Norman, Ph.D. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Vol. 5, P-R, 11 ed. São Paulo: Hagnos, 2013, p. 184.
[32] WIGGERS, 1840, p. 119.
[33] LLOYD-JONES, David Martyn. Estudos no sermão do monte. 4 ed. São José dos Campos: Fiel, 1999, p. 190.
[34] STRONG, op. cit., p. 210.
[35] Ibid.
[36] WARFIELD, B. B. Op. cit. posição 117.
[37] Posse (poder, habilidade, possibilidade), velle (querer, vontade) e esse (o ser, a existência, a realidade, a ação) são termos latinos empregados por Pelágio para designar aspectos basilares de sua doutrina.
[38] Cf. BETTENSON, 1967, p. 87, 88.
[39] AGOSTINHO, 1998, p. 79.
[40] WIGGERS, 1840, p. 59.
[41] FERREIRA, Franklin; MYATT, Alan. Teologia sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007, p. 302.
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