Pastoral redigida para o Boletim Dominical da Primeira Igreja Batista em Manoel Corrêa
Conquanto não seja um mandamento,
o famoso “culto da virada” passou a fazer parte do calendário da maioria das
igrejas; e de acordo com pesquisas recentes, romper o ano reunido com sua
congregação é a opção preferida dos crentes. É bem verdade, entretanto,
que nem todas as igrejas observam essa prática. Algumas optam por não
realizar esse tipo de celebração, e incentivam os membros a comemorar com suas
famílias. Mas, mesmo assim, há quem busque outra igreja para passar a “virada
do ano”.
Mas, por que é tão importante passar
os últimos momentos do ano no templo da igreja? Bem, a passagem de um ano para outro,
embora não aconteça no mesmo momento em todos os países, é uma ocasião
importante nas mais diversas culturas. Porém, desde a antiguidade, misticismo,
orgias e bebedeiras fazem parte dessa celebração. Os cristãos genuínos, por
outro lado, nunca abraçaram esse tipo de conduta. Afinal, como diz a Sagrada
Escritura, isso fazia parte de nossa antiga natureza (1Pedro 4.3). Logo, jamais
celebraríamos o início de um novo ano num ambiente que congrega embriaguez e
promiscuidade. Além disso, seguindo o preceito bíblico de dar graças por tudo
(1Tessalonicenses 5.18), é muito mais saudável que nos reunamos como igreja
para agradecer ao Senhor pelo ano que se encerra.
Sabe-se, no entanto, que muitos veem
a “virada” como um momento mágico, no qual o destino pode ser definido; basta
fazer a coisa certa: usar roupa branca, pular sete ondas, se equilibrar apenas
no pé direito, brindar com champanhe etc. Essas práticas estão presentes nas
mais diversas reuniões. Lamentavelmente, até entre os evangélicos existem
pessoas apegadas a essas crendices.
Contudo, como falamos acima, o
momento da “virada” é determinado pelo tipo de calendário que cada povo
utiliza. Alguns usam o calendário solar, outros o lunar, e ainda há quem opte
pelo lunissolar. Isto é, enquanto celebramos o fim do ano no mês de dezembro, os judeus já o fizeram em setembro,
os muçulmanos em outubro, e os chineses só o farão em fevereiro. Ora, como pode
ser um momento “mágico” visto que não se trata de uma data universal? Não é um
ponto fixo no tempo! Ademais, dias mágicos não existem! Essa crença é estranha
ao ensino das Escrituras Sagradas. Todos os dias são iguais e foram feitos pelo
Senhor: “este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele” (Salmo
118.24).
Decerto, não há nenhuma relação
entre o misticismo popular e a tradição de romper o ano na igreja. Por
conseguinte, quem opta por reunir-se com sua igreja nessa ocasião, não deve
esperar receber uma “bênção especial” simplesmente por estar ali e não em outro
lugar. Na verdade, o “culto da virada” nada mais é do que a expressão de nossa
gratidão e amor ao nosso Salvador, e uma demonstração pública de que rejeitamos
os elementos da celebração secular (bebedeira, misticismo, promiscuidade).
Portanto, aproveite essa data para
convidar sua família e amigos para experimentar um reveillon diferente, com a
igreja do Senhor. Deixe os fogos pra lá! Vamos cultuar juntos! Com certeza,
será muito mais edificante!
Deus o abençoe!
Pr. Cremilson
Meirelles
POR QUE ROMPER O ANO NA IGREJA?
Reviewed by Pr. Cremilson Meirelles
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01:07
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Muito bom Pr. Devemos dá graças por tudo... Louvado seja Deus!
ResponderExcluirAmém! Glória a Deus!
ExcluirPARABÉNS meu amigo. Excelente explicação.
ResponderExcluirObrigado, meu amigo.
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