Pastoral redigida para o Boletim Dominical da Primeira Igreja Batista em Manoel Corrêa
A
interpretação dos textos bíblicos é, sem dúvida, um grande desafio. Porquanto,
requer análise dos aspectos gramaticais e literários, bem como o conhecimento
do pano de fundo histórico e cultural dos episódios narrados. A inobservância
de um desses elementos pode levar o intérprete a conclusões equivocadas, as
quais trazem consigo o risco de se tornarem heresias. Mesmo assim, não raro
deparamo-nos com pregadores que deliberadamente negligenciam esses princípios,
produzindo interpretações que modificam o sentido pretendido pelo autor sacro.
Contudo, como geralmente esses indivíduos gozam de popularidade, suas
declarações facilmente adquirem status de norma. Por isso, aos olhos do povo,
quem contraria suas idéias incorre em grave transgressão.
O equívoco mais comum desses pregadores é a alegorização de textos narrativos.
Isto é, eles costumam defender a existência de significados ocultos nos relatos
históricos da Palavra de Deus, apontando os personagens e os objetos do texto
como representações simbólicas de verdades mais profundas. Com isso, a função
dos personagens e o propósito do texto são alterados. Um exemplo disso é a
interpretação popular do relato registrado por Lucas da preparação da última
ceia (Lucas 22.7-13). Pois, aqueles que desconsideram as regras da
hermenêutica, tiram Jesus do centro e destacam o homem que carregava o cântaro
de água (Lucas 22.10), afirmando que o mesmo representa o Espírito de Deus. Isto
porque, de acordo com esses intérpretes, a água é o símbolo do Espírito Santo.
Além disso, apontam o fato de ele guiar os discípulos até a casa na qual seria
realizada a ceia, como mais uma “evidência” de que ele representa a terceira
pessoa da Trindade. Afinal, o próprio Jesus asseverou que o Consolador guiaria
os discípulos: “mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em
toda a verdade” (João 16.13). Não satisfeitos com essa “tipologia”, alguns
pregadores vão ainda mais longe e dizem que o grande cenáculo cedido pelo
anfitrião (Lucas 22.12) é, na verdade, uma representação da igreja; ou seja, um
ambiente amplo, onde cabem muitas pessoas, e elevado (pois o cenáculo era um
salão que ficava acima do andar térreo da casa), isto é, acima do mundo.
Não obstante, essa “representação” não existe. Para defendê-la é preciso
abandonar uma das principais regras da hermenêutica gramático-histórica, a
saber: “as Escrituras interpretam as Escrituras”. Ora, não há um texto bíblico
sequer que fundamente essa interpretação! Não é porque Jesus usou o jorro das
águas como metáfora para referir-se ao Espírito Santo, que sempre que a água
aparecer na Bíblia será, automaticamente, uma “representação” do Consolador. Se
assim for, devemos alterar a interpretação de inúmeros textos. Em Lucas
8.23,24, por exemplo, quando o barco enchia-se de água, Jesus não deveria ter
acalmado a tempestade; afinal, o barco estava sendo cheio do Espírito de Deus!
De igual modo, Pilatos, ao realizar o famoso ato de “lavar as mãos” (Mt 27.24),
na verdade, estava limpando as mãos com o Espírito Santo. Você percebe o
absurdo desse pensamento? Não tem lógica! Mas, mesmo assim, muitos o veem como
evidência de conhecimento e espiritualidade.
No entanto, as narrativas bíblicas só podem ser alegorizadas pelos autores
inspirados. Logo, se eles não o fizeram, como podemos fazê-lo? Simplesmente,
porque achamos que é assim? É óbvio que não! As Escrituras dizem claramente:
“não ultrapasseis o que está escrito” (1Coríntios 4.6). Portanto, não devemos
ficar buscando significados ocultos, mas sim permanecer dentro dos limites do
que foi revelado. Pois, do contrário, estaremos a um passo da heresia.
Pr. Cremilson
Meirelles
NÃO SIGA O HOMEM DO CÂNTARO
Reviewed by Pr. Cremilson Meirelles
on
22:27
Rating:
explique o que o texto realmente diz entao?
ResponderExcluirO texto em questão é uma narrativa que demonstra o conhecimento sobrenatural de Jesus, comprovando sua divindade. Isto é, as coisas sucedem exatamente como ele afirmara que aconteceriam (Lucas 22.10-13). Porém, nenhum tipo de sentido alegórico ou metafórico é atribuído ao relato.
ExcluirEsse era o propósito do texto que redigi: demonstrar que não há sentidos ocultos na narrativa em tela.
Espero ter respondido a contento.
Deus o abençoe!
Eu não acho heresias o pregador na hora que esta pregando a palavra usar metáfora alegoria,ou ilustrações isto Enriquece a pregação.
ExcluirEntendo seu posicionamento. Contudo, é importante esclarecer que, no texto que redigi, não afirmo que alegorias e metáforas são, por si só, heresias. Afinal, a Bíblia contém tanto uma quanto a outra. Na verdade, a intenção foi advertir contra a alegorização de textos bíblicos que não são alegóricos. Pois, fazê-lo, levará o intérprete a declarar que o texto diz algo que, de fato, não diz.
ExcluirApesar disso, compreendo que usar ilustrações que facilitem a compreensão de algumas verdades é viável; porém, alegorizar textos que não são alegóricos é desprezar a intenção do autor.
Não entendo o que o senhor quer falar pastor? Todo texto da palavra de Deus tem lições espirituais para nossa vida.
ExcluirSim. Sempre há lições a serem extraídas, mas não enxertadas. O alerta que faço é relativo à alegorização de textos que não são alegóricos. Pois, se fizermos uma alegorização dessas (como afirmar que o homem do cântaro representa o Espírito Santo), estaremos extraindo as lições erradas. Até porque, não há nenhuma indicação bíblica de que o texto em questão seja uma alegoria.
ExcluirHomem com cântaro, entrar na casa, andar de cima... símbolo de aquário casa de aquário, nova era.....era de Aquário
ExcluirIn
É preciso aplicar a biblia...
ExcluirFanfarrão!!! Falou falou e nao disse nada !!! Crítica mas não explica
ExcluirCaro leitor, que bom que você chegou até esse texto. Afinal, por mais que você discorde das ideias apresentadas, no mínimo elas te levaram a refletir sobre o assunto. Isso já é muito bom.
ExcluirPorém, gostaria de esclarecer o sentido e o propósito do texto que redigi.
Em primeiro lugar, o texto é uma crítica à alegorização de narrativas que não são alegóricas. Mas o que significa isso? Bem, alegorizar um texto narrativo é o mesmo que atribuir sentidos diferentes àquilo que está sendo afirmado pelo autor. Por exemplo, dizer que a pedra que Davi atirou em Golias representa a Palavra de Deus ou qualquer outra coisa que não seja uma pedra. É isso que os pregadores que afirmam que o "homem do cântaro" é o Espírito Santo fazem. O texto de Lucas não diz nada disso. O homem é apenas um homem. Aliás, nenhum outro texto bíblico afirma isso. Logo, não há fundamentação para fazê-lo.
Mas o que o homem representa então? Nada. Ele é apenas um personagem da história, cujo protagonista é Jesus. O foco, portanto, deveria estar no Filho de Deus e não num homem que carrega água. Até porque, a narrativa demonstra o conhecimento sobrenatural de Jesus, comprovando sua divindade. Isto é, as coisas sucedem exatamente como ele afirmara que aconteceriam (Lucas 22.10-13). Porém, nenhum tipo de sentido alegórico ou metafórico é atribuído ao relato.
Esse era o propósito do texto que redigi: demonstrar que não há sentidos ocultos no relato.
Se o Sr Jesus mandou seguir o homem do cantaro o sr nao tem o direito de escrever para nao seguir o homem com o cantaro só essa escrita ja é uma heresia Deus abençoe.
ResponderExcluirÉ perfeitamente compreensível sua indignação. Contudo, ela revela que você não entendeu a argumentação. Assim, com o objetivo de facilitar o entendimento, peço que reflita sobre as seguintes indagações:
ExcluirO homem do cântaro pode ser localizado hoje?
O propósito de sua localização, hoje, seria o mesmo de Lc 22.7-13?
É óbvio que as circunstâncias que proporcionaram a inserção daquele homem na história não podem ser reproduzidas. Por conseguinte, qual seria a razão para seguir um homem que transporta um cântaro de água nos dias atuais?
É claro que você pode alegorizar o texto e dizer que o homem do cântaro representa isso ou aquilo. Mas, aí seria dizer algo que a Bíblia não diz.
Esse é o ponto. Seguir aquele homem até à casa onde a ceia seria celebrada era o certo a fazer. Afinal, foi o que Jesus ordenou. Mas, daí a dizer que o homem do cântaro é o Espírito Santo, é outra totalmente diferente.
concordo .UNKNOWN
ExcluirIsso não é carne e sangue que revela nem lógica humana nem estudos de faculdade teológica e sim o autor da Bíblia que a atua liza diariamente
ResponderExcluirPermita-me discordar: a Bíblia é suficiente, inerrante e infalível. Logo, não precisa de atualização.
ExcluirQue resposta magnífica.👏👏👏👏
Excluir"Bem aventurado e Simão BarJonas que não foi carne e sangue que te revelou e sim meu pai que está no Ceu"
ResponderExcluirSim. Deus revelou a Pedro a identidade de Jesus. Fato.
Excluir"Aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregacao"
ResponderExcluirCreio que só através da proclamação do evangelho o homem pode ser salvo (Rm 10.13-17).
Excluira letra mata mas o Espírito vivifica
ResponderExcluirExato. Ninguém pode ser salvo por seus méritos. Pois, "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" (Gl 2.16). A observância da lei não pode salvar. A letra mata. Só o Espírito Santo pode nos convencer (Jo 16.8) e regenerar (Tt 3.5). O Espírito vivifica!
ExcluirTambem concordo que ele não era o Espirito Santo ,texto do Homem com cantaro de agua o maior significado esta em que ele realizou um serviço que não era dele, fez o trabalho de outro ( pois naquela época era das mulheres a função de ir buscar agua )para o engrandecimento do Reino de Deus,creio ser este o foco.
ResponderExcluirEssa interpretação, embora seja atraente, também não reflete a realidade. Afinal, o texto não diz que o "homem do cântaro" fez o que fez a fim de engrandecer o Reino de Deus. Por isso, acredito que a motivação para transportar o cântaro não era essa. Ele simplesmente transportou aquele cântaro. Esse ato não tem nenhum significado oculto ou espiritual. Na verdade, o foco do texto está em Jesus, e não no "homem do cântaro". O episódio destaca a onisciência do Cristo, evidenciando Sua divindade. Nada mais.
ExcluirQueridos irmãos, não quer me apresentar como um "iluminado", mas entendo muito bem o que todas as partes apresentam. Mas precisamos entender que a interpretação das Escrituras é analítica na perspectiva de princípios. Ou seja, não pode haver eisxegese, levar para o texto o que texto não está dizendo. É isso que o Pastor Cremilson está dizendo. Ele está dizendo que deveriamos todos seguir os principios existentes que nos protegem para não criarmos uma heresia. O texto de fato está nos levando a compreender de fato a onisciência de Cristo.
ResponderExcluirExatamente.
Excluirconcordo que não se deve espiritualizar tudo,mais é obvio que nem todos pensam que o barco que jesus estava se enchendo de água é um tipo de E.S, e que a água que pilatos lavava as mãos era também o E.S,também não muito correto o jeito que muitos pregadores interpretam este texto, mais acho que podemos tirar muitas lições edificantes do homem com o seu cantaro de água, a biblia é um poço profundo...
ResponderExcluirA Paz, Na verdade a grande lição que aprendemos neste texto e que é esquecido por muitos pregadores é que este homem realiza um serviço que não era dele, pois naquela época a função de buscar agua na fonte era das mulheres, mas ele fez.....você faria pelo Reino algo que ¨Aparentemente¨não é sua função ?? ou reclamaria?? este é o ensimente básico, entre outros.
ResponderExcluirO homem com o cântaro é a anunciação da Era de Aquário.
ResponderExcluirEssa, com toda certeza, foi a afirmação mais distante do texto bíblico.
ExcluirOs Fariseus também diziam com está mesma certeza que Jesus não era o Messias. A relação dos textos bíblicos com as eras astrológicas fazem muito sentido para quem crê nisso. Não há certezas absolutas no estudo bíblico, é questão de fé. Pessoalmente, vejo beleza e esperança em várias destas diferentes interpretações, mas entendo que a versão defendida pelo pastor é a que deve prevalecer neste momento, nas considero a possibilidade de uma transição que vem acontecendo por gerações, pois assim tem acontecido desde o início dos tempos, o novo ocupando seu espaço, o velho cedendo seu espaço, com o necessário conflito. Temo que o resultado seja a perdição, mas Também tenho a esperança que o final seja uma humanidade mais próxima de Deus, pois creio que Ele nos observa e nos orienta para um destino glorioso.
ExcluirPaz a todos! Compreendo perfeitamente com o pastor! O que é literal é literal, o que é simbólico é simbólico! Entretanto fazer uma exposição da passagem e usar de linguagem figurativa não considero errado a partir do momento em que há coerência com a bíblia e que o pregador deixe bem claro que sua exposição está sendo figurantiva e que não se trata de uma doutrina.
ResponderExcluirEntendo e respeito sua visão. Porém, creio que o sermão deve expor aquilo que a Bíblia diz. As aplicações que faremos a partir da constatação da intenção do autor podem até variar, mas não podemos interpretar figurativamente um texto literal. A alegorização de textos narrativos, não respaldada pelas Escrituras, pode causar problemas. Por isso, o melhor mesmo é não fazer.
ExcluirMais um crítico.Deixa de ser dono da verdade.Vocês são igual a fariseus, inventam regras que na Bíblia não tem ''a regra de hermenêutica ''.Entra no mundo espiritual meu nobre e vai pregar o evangelho, use a sua sabedoria para isso. Um conselho para vc Batista:busque o Batismo com o Espírito Santo,ou ao menos peça a Deus pra lhe revelar essa verdade atual.
ResponderExcluirCaro leitor, fico feliz em ver que o texto o levou a refletir acerca da postura cristã diante das Escrituras. Esse era o objetivo.
ExcluirRespeito seu entendimento acerca da verdade e do batismo com o Espírito Santo, porém não posso concordar. Afinal, não encontro argumentos bíblicos que justifiquem tal interpretação.
Por essa razão, quero recomendar uma série de textos sobre o dom de línguas. Ao lê-los, você terá uma compreensão mais próxima daquilo que os batistas creem.
Basta seguir o link abaixo:
https://pastorcremilson.blogspot.com/2015/03/por-que-nao-falamos-linguas-estranhas.html
Deus o abençoe!
Bem... Na realidade se o Sr Jesus tivesse dado o endereço da casa para os discípulos facilitaria toda essa discussão... dai não daria essa brecha pra ninguém... Sera que ele errou??? com que intenção ele fez isso!!!
ResponderExcluirAcredito que o propósito do Filho de Deus era, mais uma vez, dar evidências de sua divindade e messianidade, anunciando com exatidão um acontecimento que nenhum homem poderia prever. Só isso.
ExcluirSendo assim, não houve erro algum da parte de Jesus. Na verdade, o erro tem sido cometido por alguns intérpretes.
ExcluirO mesmo ocorre com outras questões. O fato, por exemplo, de Jesus, por ocasião da transfiguração, estar acompanhado de Moisés e Elias tem sido aproveitado por alguns para defender a doutrina espírita. Por causa disso deveríamos entender que nosso Senhor falhou? Ele não deveria ter permitido que algo assim ocorresse?
Ora, é evidente que o problema está com os intérpretes, e não com Jesus.
Pregando nesse texto usei a figura do Homem como alguém q estava fazendo algo que não era sua função afim de suprir uma necessidade,teve uma colheita de slmas
ExcluirCaro leitor, não creio que essa interpretação faça jus ao contexto. Afinal, não há "colheita de almas" no relato. Além do mais, embora o indivíduo em questão estivesse realizando uma tarefa feminina, o texto não diz que ele o fez a fim de engrandecer o Reino de Deus ou que estava cumprindo uma ordem de Jesus. Portanto, esse ato não tem nenhum significado oculto ou espiritual. Na verdade, o foco do texto está em Jesus, e não no "homem do cântaro". O episódio destaca a onisciência do Cristo, evidenciando Sua divindade. Nada mais.
ExcluirA defesa da sua tese foi muito fraca !
ResponderExcluirOk. É só escrever uma refutação dos pontos que discorda e defender sua teoria.
ExcluirSugiro que modifique o título do seu texto, pois o mesmo é uma afronta e uma clara desobediência a ordem do mestre !
ResponderExcluirCaro leitor, Jesus não nos mandou seguir o homem do cântaro. Essa ordem foi para os discípulos daquele momento histórico. A ordem atemporal é para que sigamos o Filho de Deus (Lucas 9.23).
ExcluirVeja o Homem do cântaro,como alguem ÚTIL.No lugar de ficar procurando desvendar com seus estudos teológicos e fazer confusão na cabeça das pessoas com suas "letras"...Ganhe almas pro Reino com a PRESENÇA.Nao desvie.A letra mata !!!!
ResponderExcluirCaro leitor, a utilidade do indivíduo que transportou o cântaro, dentro do contexto é claro, não foi descartada. Na verdade, o que procurei fazer neste texto foi destacar a centralidade de Cristo, aquele que nos deixou o mandado de irmos e fazermos discípulos, ENSINANDO-OS a guardar tudo o que Ele ordenou (Mt 28.19-20). Essa ordem de Jesus, por si só, demonstra que estudar e ensinar não é pecado. Pelo contrário, é algo biblicamente ordenado: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2.15).
ExcluirAh... as vãs dissensões da letra.
ResponderExcluirNão há limites para o escrever.
No entanto, o pequenino relato daquele extraordinário momento que antecedeu a imersão do Salvador na morte e sua alusão ao homem do cântaro de água, mudou a minha vida, pois segui o Homem do cântaro que me levou à nova aliança, uma festa de casamento que tomei parte no Espírito, e deixei as coisas velhas para trás. A água daquele cântaro me lavou. Meus pés sujos do pó do meu Mestre, rabbuni.
Eu então eu vi o Reino invisível. E nEle estou para sempre e sempre.
Tudo é puro para os que são puros.
Tudo é herético para os que são farisaicos.
Cara leitora. Respeito sua experiência. Ela é pessoal e intransferível.
ExcluirRessalto também que jamais a classificaria como farisaica, saduceia ou essênia, pois não a conheço.
Porém, creio que só temos de seguir Jesus, mais ninguém. Foi ele quem nos ensinou assim (Lc 9.23). Não precisamos de cântaro algum para termos acesso à agua viva. Basta crer n'Ele (Jo 7.38).
Por essa razão, reafirmo o que escrevi.
Orientando aos irmãos quanto a esses assuntos serás bom ministro de Cristo Jesus, nutrido pelas palavras da fé e da boa teologia que tens seguido. 7Mas rejeita as fábulas profanas e os falatórios dos insensatos. Exercita-te, porém, na piedade. 8O exercício físico, de fato, é de algum valor; no entanto, a piedade para tudo é proveitosa, porquanto traz consigo a promessa da vida presente e futura. 9Esta palavra é uma afirmação digna de todo crédito e plena aceitação! 10Pois é justamente para isso que trabalhamos e lutamos, porquanto temos depositado nossa esperança no Deus vivo, o Salvador de todos os homens, especialmente dos que crêem.
ResponderExcluirAmém!
ExcluirGraça e Paz Pr. Cremilson Meirelles. Agradeço a Deus, pela forma como foi inscrito a sua declaração, entendi de forma clara a sua "objetividade" do texto. Penso que minha posição como homem a disposição de Cristo buscando viver como nova criatura, seria me permitir de forma mais pacifica, dirigir-me com menos severidade na escrita em confronto. Alias, mesmo eu não estando em acordo, defendo o que disse o filósofo Voltaire. "Posso não concordar com uma só palavra que tu dizes, mas defenderei até a morte, o seu direito de dize-lo". Deus te abençoe Pastor
ResponderExcluirCaro leitor, Graça e Paz. Fico feliz por poder contar com sua participação neste blog. Na verdade, esse é o propósito dessa página: compartilhar pensamentos acerca da Escritura Sagrada. É claro, entretanto, que a concordância nem sempre ocorrerá. Mas isso não diminui a importância da interação e reflexão proporcionadas. Sendo assim, convido-o a ler outros textos deste blog. Há muito material interessante postado. Leia e fique à vontade para discordar e contestar.
Excluir