Com a proximidade do fim de ano, muitas são as expectativas geradas em cada coração. Entretanto, de um modo geral as pessoas anseiam por um ano recheado de bênçãos, as quais, normalmente, são resumidas em três itens: prosperidade financeira, saúde e paz. Dificilmente, alguém deseja, para o ano seguinte, um melhor testemunho como crente, maior ação evangelística ou um relacionamento mais íntimo com Deus. Muitos pensam em novos namoros, novos bens a serem adquiridos, novas viagens a serem feitas, etc. Na mentalidade do povão, para conseguir essas coisas vale tudo: simpatia, superstições. Por causa disso, vemos um montão de gente usando roupas brancas no dia 31 de dezembro, dando sete pulinhos, rompendo o ano apoiado somente no pé direito, entre outras coisas. Será que essas coisas funcionam mesmo? Será que a cor de uma roupa, ou sete pulinhos, pode definir meu destino? Como isso seria possível? Não faz sentido algum! Parece até um pensamento infantil! Como um adulto pode crer numa coisa dessas?!?!? Acredito que a maioria nem para pra pensar a respeito, simplesmente faz porque sempre fez, porque recebeu assim de seus antepassados.
Não é errado desejar viajar, trocar de carro, ter saúde, paz, nem mesmo querer ganhar mais dinheiro; o problema reside na maneira como encaramos essas coisas, pois é isso que elas são: apenas coisas, nada mais. Não podemos colocá-las acima de Deus ou das pessoas, nem pô-las em pé de igualdade. Precisamos priorizar o que, de fato, é mais importante. Não dá para ficar andando atrás de superstições para receber, receber e receber. Parece que é só isso que importa na atualidade! Será que nos tornamos religiosos, como os fariseus? Damos o dízimo, mas não amamos e não servimos. Que fé é essa?
Amado, ser igreja é fazer parte do Corpo de Cristo, não um meio para receber benefícios materiais. O templo não é lugar de receber, mas sim de dar. O bem mais precioso para nós, já nos foi dado, a saber: a vida eterna. Agora que já recebemos, somos convidados a dar. Mas, dar o quê? Amor a Deus e ao próximo, doando nossas vidas para o serviço do Rei. Por isso, espero, sinceramente, que, no próximo ano, você busque se aproximar mais do Senhor, evangelizar mais, trabalhar na igreja, amar mais o próximo e viver, em todo o tempo, o evangelho que pregamos.
Pr. Cremilson Meirelles
O QUE ESPERAMOS PARA O PRÓXIMO ANO?
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