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e a Escritura não pode falhar” (João 10.35). A despeito do que alguns possam
argumentar, a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada pelo Senhor. Jesus,
inclusive afirmou que “nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo
seja cumprido” (Mateus 5.18). Isto é, tudo que está registrado é verdadeiro e
se cumprirá. É claro que esse texto se refere ao Antigo Testamento, assim como
2Timóteo 3.16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus...”. Contudo, há diversas
passagens nas quais o Novo Testamento também é enquadrado como Escritura.
2Pedro 3.16, por exemplo, coloca as epístolas de Paulo em pé de igualdade com
os demais livros da “Escritura”. De igual modo, em Hebreus 1.1,2, as palavras
de Jesus são apontadas como revelação divina: “havendo Deus, outrora, falado,
muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a
quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”. Reforçando
esse conceito, Paulo, em 1 Timóteo 5.18, menciona as palavras de Jesus, do
mesmo jeito que as encontramos em Lucas 10.7, chamando-as de “Escritura”, ou
seja, escritos dignos de serem reconhecidos como Palavra de Deus. Além disso,
em 1 Coríntios 14.37, Paulo concebe seus próprios escritos como Palavra de
Deus.
Como
afirma Gleason L. Archer, “a Bíblia é infalível quanto à sua verdade, e final
quanto à sua autoridade”. Afinal, ela é a Palavra de Deus. É assim que devemos
crer. Se a Bíblia diz, então é regra para nossas vidas. Seu autor é o próprio
Deus. Foi Ele, na pessoa do Espírito Santo, quem supervisionou todo o processo
de confecção da Escritura (João 14.26; 16.13; 2Pedro 1.21).
Portanto,
não devemos ser guiados pela experiência, e, muito menos, por aquilo que alguém
falou. Temos de agir como os cristãos de Beréia, que, diante da pregação de
Paulo, examinavam “as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de
fato, assim” (Atos 17.11). Não se deixe levar por aquilo que todo mundo faz,
guie-se pela Bíblia. Ela é a nossa regra de fé e prática. Não dá para ser
cristão sem a Bíblia. Precisamos lê-la continuamente, tendo prazer na Lei do
Senhor, meditando nela de dia e de noite.
Assim,
parafraseando João Calvino, digo que se não estabelecermos horários específicos
para a oração e a leitura da Palavra, facilmente, deixaremos de lado essas
práticas tão necessárias à vida cristã, expondo-nos, cada vez mais, às astutas
ciladas do diabo. Pois, ele “anda em derredor, como leão que ruge procurando
alguém para devorar” (1Pedro 5.8).
Pr. Cremilson
Meirelles
CONFIE NA BÍBLIA, ELA NÃO FALHA
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