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QUEM FOI MAQUIR?



Nas Escrituras Sagradas há alguns personagens acerca dos quais pouco se fala. Este silêncio dificulta muito o trabalho de quem busca produzir uma biografia. Mesmo assim, não são poucos os que enveredam por essa espinhosa seara. O grande problema, entretanto, é que, por conta da ausência de detalhamento bíblico, há quem reconstrua a história/identidade de alguns personagens a partir de informações duvidosas, oriundas de fontes incertas e questionáveis, o que conduz às mais esdrúxulas conclusões. Por conta disso, muitos acabam não se interessando por essa busca.
Contudo, às vezes, é necessário empreender esse tipo de investigação. Porquanto, existem questionamentos que só podem ser respondidos com base nos dados biográficos de um determinado personagem. Um exemplo disso é o caso de Maquir, indivíduo bastante citado nas pregações pentecostais acerca de Mefibosete e Lo-dᵉbar. Pois, diante das poucas informações a seu respeito, alguns sugerem biografias mirabolantes, chegando a asseverar que ele era um mendigo que vivia na cidade de Lo-dᵉbar. Isto, naturalmente, para reforçar a ideia de que Mefibosete sofreu muito antes de ser resgatado por Davi. Por outro lado, há quem afirme com veemência que o hospedeiro de Mefibosete era um homem rico. Seguindo essa linha, alguns afirmam que durante o período em que residiu em Lo-dᵉbar, o filho de Jônatas teria vivido regaladamente, e não em privações.
Assim, conquanto esse homem não goze de destaque nas Escrituras, a fim de resolver esse dilema (Mefibosete sofreu ou não em Lo-dᵉbar?), torna-se imperioso descobrir a identidade de Maquir. Esta, no entanto, não é uma tarefa das mais fáceis, haja vista que, para fazê-lo, é necessário identificar corretamente seu pai. Diante dessa assertiva alguém pode objetar, dizendo: - Ora, isso é muito fácil! O pai de Maquir é Amiel! Tá escrito em 2Samuel 9.4!
Quem dera que fosse tão simples assim... Que o nome do pai de Maquir é Amiel, é óbvio. Todavia, o mais difícil é saber a que Amiel o texto se refere. Isto porque, há três indivíduos com esse nome nas Escrituras! O primeiro deles é um homem da tribo de Dã, filho de Gemali, mencionado em Números 13.12. Este, sem dúvida alguma, não é o pai de Maquir. Até porque, para sê-lo teria de ter vivido mais de 400 anos! Afinal, ele foi um dos doze espias enviados à Canaã por Moisés. Seria um anacronismo defender que esse Amiel era o pai do hospedeiro de Mefibosete, uma vez que os fatos narrados em 2Samuel ocorreram séculos depois da tomada da Terra Prometida. 
O segundo homem com esse nome é o pai de Batseba, mãe de Salomão (1Crônicas 3.5). Acerca deste, é importante salientar que só o cronista o chama de Amiel. Em 2Samuel 11.3 seu nome é Eliã. É provável que isto seja resultado do erro de algum copista, que, ao copiar, inverteu a ordem das letras, visto que no texto massorético os dois nomes são grafados com os mesmos caracteres (ĕlîām e āmîēl). Porém, o mais importante a ser destacado é que esse homem também não pode ser o pai de Maquir, porque, ainda que a grafia do nome seja modificada em 1Crônicas, em 2Samuel a distinção entre os personagens é bem clara. O nome Amiel é atribuído ao pai de Maquir, enquanto Eliã é usado em referência ao pai de Batseba. É evidente que são pessoas diferentes.
O terceiro Amiel aparece em 1Crônicas 26.5, como o sexto filho de Obede-Edom, homem “geteu” (1Crônicas 13.13), isto é, da cidade de Gate[1], que foi abençoado por receber a arca da aliança em sua casa (2Samuel 6.10,11). Não obstante, embora este Amiel seja um forte candidato a pai de Maquir, ainda há dúvidas. Porquanto, é difícil saber de que Gate o texto fala ao mencionar a nacionalidade de Obede-Edom, haja vista que existiam em Israel duas cidades denominadas Gate-Rimom. Uma delas pertencia aos levitas coatitas (Josué 20.21-26) enquanto a outra era propriedade da tribo de Manassés.
Não obstante, conforme o relato de Josué 21.25, a Gate-Rimon pertencente à tribo de Manassés também foi doada aos levitas coatitas (Josué 21.25). Sendo assim, é bem provável que tanto Amiel quanto seu pai tivessem ascendência levítica. Talvez, por essa razão, em 1Cr 16.1-6, Obede-Edom seja contado entre os levitas. Se assim for, Maquir não pode ser neto de Obede-Edom, pois, definitivamente, não era levita, visto que a cidade de Lo-dᵉbar ficava no interior do território gileadita, na Transjordânia, o qual pertencia às tribos de Gade, Ruben e metade de Manassés. Possivelmente, ele descendia de uma dessas tribos. Além disso, se Maquir fosse levita, seria muito mais difícil esconder Mefibosete, uma vez que os levitas participavam ativamente da vida religiosa. Ademais, se fosse assim, isso teria sido mencionado pelas Escrituras.
Visto isso, a conclusão inevitável é que o pai de Maquir é um quarto Amiel, acerca do qual a Bíblia não fornece detalhes. Contudo, essa “falta de informação” elimina algumas possibilidades. Isto é, já sabemos que Maquir não era irmão de Batseba, nem descendente de Levi, e, muito menos, neto de Gemali. Outrossim, como vimos acima, é bem provável, em razão da localização de sua cidade, que Maquir pertencesse a uma das três tribos mencionadas (Gade, Ruben e Manassés).
Apesar disso, acredito que podemos delimitar ainda mais as possibilidades. Porquanto, embora o costume do nome patronímico[2] seja posterior, é possível que Maquir seja descendente de outro Maquir, filho de Manassés, mencionado em Gênesis 50.23. Porque, aos descendentes desse homem foi concedida a metade de Gileade. Ora, conforme explica Tenney (2008), a cidade que abrigou Mefibosete, a famosa Lo-dᵉbar, ficava em Gileade, perto do Jordão. Esta informação, de certa forma, aproxima o homem que acolheu o neto de Saul do filho de Manassés. Até porque, além de ter tomado a região das mãos dos amorreus (Nm 32.39), Maquir recebeu a terra de Gileade por determinação de Moisés (Nm 32.40), o que foi ratificado por Josué (Js 17.1). Em adição, é importante ressaltar que, em 1Crônicas 7.17, Gileade é apontado como filho de Maquir e patriarca de todo o clã que leva seu nome.
Todavia, conquanto essas evidências apontem para o vínculo de Maquir com os manassitas, cabe salientar que, de acordo com Baldwin (1997, p. 256), Lo-dᵉbar era uma “localidade geralmente identificada com Debir, no território de Gade (Js 13.26)”. Além do mais, como relata Flávio Josefo (2005), Maquir era um dos principais da província de Gileade, a qual ficava próxima de Manaaim (2Sm 17.27), o que associa essa região ao território pertencente aos gaditas (Js 13.26). Isto, aparentemente, distancia Maquir da tribo de Manassés.
Por outro lado, o fato de Gileade ser não apenas um território, mas um clã, leva-nos a concluir que, possivelmente, ali habitavam descendentes de Manassés. Somando a isso a possibilidade de patronímia na concessão do nome do filho de Amiel, e a afirmação de estudiosos de grande envergadura, como Champlim (2004) e Tenney (2008), de que o hospedeiro de Mefibosete descende do filho de Manassés, consideramos essa ideia razoável. Portanto, embora não seja possível fechar a questão, acreditamos que há grandes chances de Maquir ser de ascendência manassita.
Mas de uma coisa podemos ter certeza absoluta: Maquir não era um mendigo. Pois, se fosse, como poderia ter fornecido a Davi tudo o que é descrito em 2Samuel 17.27-29? Como teria conseguido sustentar um deficiente por tanto tempo? Por qual razão Josefo se referiria a ele como um dos principais da província de Gileade? Não há como responder a essas perguntas e ainda ser coerente com as Escrituras. Por isso, muito mais do que dar ouvidos às mensagens pré-fabricadas deste tempo, é hora de nos voltarmos para a Bíblia. Deus o abençoe!
Pr. Cremilson Meirelles


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALDWIN, Joyce G. 1 e 2 Samuel, introdução e comentário - Série cultura bíblica. São Paulo: Vida Nova, 1997.

Bíblia de Estudo Arqueológica NVI. São Paulo: Editora Vida, 2013.

CHAMPLIN, Russel Norman, Ph.D. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Hagnos, 2004. 4v.

JOSEFO, Flávio. História dos hebreus. 9 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

TENNEY, Merrill C. Enciclopédia da Bíblia. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2008. 2v.

TENNEY, Merrill C. Enciclopédia da Bíblia. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2008. 4v.



[1] Os habitantes de Gate, de acordo com 2Samuel 15.18, eram chamados geteus.
[2] Costume de dar à criança o nome que havia tido seu avô, seu bisavô ou seu tio e, com menos frequência, o de seu pai.
QUEM FOI MAQUIR? QUEM FOI MAQUIR? Reviewed by Pr. Cremilson Meirelles on 17:15 Rating: 5

56 comentários:

  1. Está bem claro que o Maquir da 2ºa Sm 9;4 é o mesmo de 2ºSm 17;27. Isso quer dizer que nem Maquir e nem Mefibosete eram mendigos,muito pelo contrario, eram muito bem de vida.

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    1. Verdade. Facilmente se entende que não era mendigo observando 2Sm17.27-29

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    2. Caro amigo essas terras em 2sm 17 27-29 nao pertenciam a mefibosete quando ele estava em lodebar as mesma foram dadas ha ele quando davi o manda chamar em 2 sm 9-7 ha ďuvida d muitos e si ele vivia ou nao dificuldades em lodebar no capitulo 9 d 2sm nefibosete diz ser um cao morto pode vevier bem e si comparar ha um cao morto???

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    3. Caro leitor, agradeço pela observação. Contudo, acredito que há um equívoco em sua conclusão. Afinal, não mencionei no texto que as terras pertenciam à Mefibosete. Na verdade, minha tese é que Maquir era um homem abastado, e, por conseguinte, possuía o suficiente para suprir para si e para Mefibosete abundantemente.
      Quanto à linguagem autodepreciativa usada por Mefibosete (cão morto) em 2Sm 9.8, é necessário salientar que Davi emprega a mesma linguagem em 1Sm 24.14. Naquela ocasião, entretanto, ele não estava se lamentando por causa da sua "vida de sofrimentos", mas dizendo a Saul que não valia a pena gastar energia perseguindo-o. Pois, quer livre, quer capturado, ele não era nenhuma ameaça para Saul. Era como uma pulga, um animalzinho pequeno e desprezível, que não pode ser apanhado facilmente... e, quando apanhado, de nada serve. Da mesma forma, Mefibosete, temendo por sua vida, prostra-se diante de Davi e usa o termo "cão morto". Afinal, estava diante do grande guerreiro que sujeitara toda a nação de Israel à sua vontade.

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  2. Ótimo! Já tinha revirado as bíblia de ponta a ponta. Tinha encontrado os mesmo livros citados acima, a sua teoria só veio pra afirma a minha... Excelente!!! Deus Abençoe!

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    1. Amém! Nossa intenção é contribuir para edificação e esclarecimento.

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    2. Hoje estava falando com Deus e Deus colocou em meu coração Marquir é tudo o que vc escreveu eu tbm recebi de Deus como uma revelação,é realmente o que está escrito e é isso que precisamos,não sensacionalismo no altar 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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    3. Que bom que pude ajudar! Deus continue a abençoá-la!

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    1. Ok. Continue acompanhando o blog. Há diversas postagens interessantes. Basta navegar através das abas na parte superior da página.
      Deus o abençoe!

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  4. Maquir pode dar sustento a Davi e sua comitiva em II Samuel 17:27 a 29, porque p grande Rei Davi através da sua generosidade restituiu a Mefibosete tudo que foi do seu pai Jonatas e do seu avó Saul. E agora com certeza Mefibosete retribui a Maquir por tudo que foi feito por ele.
    www.princesafm96.com (Acesse)

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    1. É uma teoria interessante. Porém, carece de fundamentação. Até porque, na ocasião em que Davi e os seus recebem provisões de Maquir, Mefibosete, por causa da declaração de Ziba, havia perdido suas posses (2Sm 16.1-4); e só recuperou bem depois (2Sm 19.24-29).

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  5. A Paz do Senhor!
    Muito obg pela elucidação, sou amante das escrituras e gosto de fazer minhas próprias pesquisas, para tirar minhas conclusões e não ficar baseada nos "achismos".
    Que o Senhor continue o abençoando rica e abundantemente.

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    1. Amém! Louvo a Deus pelo privilégio de poder cooperar com meus irmãos em Cristo através de textos como esse.
      Há outros textos relevantes no blog. Navegue através das abas na parte superior e confira.

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    2. Muito boa a explicação,Deus o abençoe.

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    3. Amém! Continue acessando o blog. Tem muitos textos relevantes.

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  6. Ótima explicação pastor Clenilson, tirou-me várias dúvidas e pude aprender muito com essa aula.

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  7. Acho lindo isso. Valeu Pastor, era o que faltava pra minha compreensão. Parabéns Pastor, esse Maqui era mesmo da tribo de Manassés.
    Não sei quem é mais cego, se os que lê ou se o que escreveu o artigo.
    Vocês que acham que todo esse besteirol baseados em Josefo, Champlim, Morfeu e agora o tal do hospedeiro é verdade, são mas cegos do que ele, e aí eu acredito em Deus quando diz: um cego carregando outro cego.

    Leiam o final que ele deu a seu artigo "Mas de uma coisa podemos ter certeza absoluta: Maquir não era um mendigo. (Onde está está afirmação na bíblia?) Pois, se fosse, como poderia ter fornecido a Davi tudo o que é descrito em 2Samuel 17.27-29? ( É verdade, mas é só Maqui que levou sustento?) Como teria conseguido sustentar um deficiente por tanto tempo? Por qual razão Josefo se referiria a ele como um dos principais da província de Gileade? ( Está é a fonte dele, Josefo. Vai ver Josefo era um dos que estava com Maqui quando levou sustento a Davi que fugia de seu filho Absalão.) Não há como responder a essas perguntas e ainda ser coerente com as Escrituras. (Coerente ou incoerente. Faça uma colocação dessa frase é se não estarem tão cegos verão o que ele quis dizer.)Por isso, muito mais do que dar ouvidos às mensagens pré-fabricadas deste tempo, é hora de nos voltarmos para a Bíblia. Deus o abençoe! " (O final foi digno de Matrix, passa o tempo todo citando Josefo, Champlim, o comunista marqueteiro de Hitler aí no final pra te comover ele cita a Bíblia e o nome de Deus)

    Na visão da sabedoria, Mefibosete não era mendigo. Mas como usar alegoria não é permitido segundo ele, aqui neste artigo ele deu um show, só queria saber qual dos filmes de Residente Evil ele tava falando pra me entender a história de Mefibosete.
    Não entenderam? Explico. Se para ele Mefibosete não é mendigo, no seu artigo ele referi se a Maquir como: hospedeiro de Mefibosete. Sei que ele vai dizer... Foi no sentido de acolher em sua própria casa, para um homem das teologia e com tanto outros adjetivos a se usar. Pois é, fica difícil dá crédito a quem da valor a fontes que não seja a Bíblia.

    Um quarto Maquir, é sério isso, aí ele vêm pedir pra não dá valor a mensagem préfábricada de pregadores, e as dele, que são tão teologicamente bem elaboradas, se não fosse o josefanianismo e o champlinianismo, até eu dava crédito.

    Pare de criticar o ministério dos outros, ninguém é sábio suficiente que não necessariamente de um pouco mais de conhecimento, onde tu estavas quando Deus fez os fundamentos da terra?
    É, eu também não faço ideia de onde eu estava, mas nem por isso fico menosprezando o ministério dos outros, a maneira que eles usam a palavra, só os respeito, o que vossa sabedoria em pessoa devia fazer.
    Eu queria saber muito o que quer dizer o Salmo 11.3

    Agora vou ali assistir o Exorcista, porque é o que acontece com as mentes fracas e sem conhecimento de Deus que complementa este blog.

    João 8.32
    Tito 1.11

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    1. Caro leitor, alegro-me pela frequência com que lê os textos postados neste blog, e pelo espírito crítico que o move. Pois, de fato, não podemos aceitar tudo o que nos comunicam, seja de forma escrita ou falada.
      Achei muito interessante a sua conclusão acerca da inexistência de um versículo que afirme explicitamente que Maquir não era mendigo. Esse é o tipo de análise que me levou a discordar das pregações que advogam a mendicância de Maquir e a tenebrosidade de Lo-dᵉbar. Isto é, como não encontrei nenhum versículo que dissesse que Maquir era mendigo e que Lo-dᵉbar era um lugar de sofrimento, assim como você fez ao ler o artigo, me opus a esse discurso. Por isso, o parabenizo pela perspicácia.
      Contudo, permita-me discordar de um ponto: o sentido biológico do termo hospedeiro (um organismo que recebe outro) é apenas uma de suas acepções. Além dessa, o mesmo pode ser usado no sentido de quem dá hospedagem.
      Espero ter contribuído para sua reflexão.
      Deus o abençoe!

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    2. Quanto às citações de autores extrabíblicos, não há problema em fazê-lo, desde, é claro, que fique explícito que sua fala não é reconhecida como inspirada. Afinal, a inspiração é exclusividade da Bíblia (2Tm 3.15,16; 2Pe 1.20,21). Contudo, a fim de compreender o ambiente histórico e cultural da época, às vezes, precisamos recorrer a outras fontes. Isso não significa, entretanto, que, ao fazê-lo, automaticamente, estejamos atribuindo autoridade divina ao autor citado. Isso seria um absurdo. Até porque, o único texto que detém essa autoridade é a Escritura Sagrada. Por essa razão, entendo que é possível discordar de Josefo, de Champlin, dos pregadores que defendem a versão novelística da história de Mefibosete, mas nunca discordar da Bíblia.
      Todavia, se a citação de outros autores o levou a imaginar que meu artigo despreza o texto bíblico, penso ser importante mencionar que, de todas as referências textuais que citei 20 são versículos bíblicos, e apenas 5 são teólogos/historiadores. Logo, vejo que sua compreensão foi equivocada.
      Apesar disso, não tenho a intenção de demovê-lo de sua posição. Afinal de contas, o propósito do blog é compartilhar ideias, e não convencer pessoas.

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    3. MEU Deus! Para,q isso. Só explique seu ponto de vista sem julgar

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    4. Então, estou escrevendo um livro e abordarei em u livro esta questão, e finalmente entendi o seu comentário "Pare de criticar o ministério dos outros, ninguém é sábio suficiente que não necessariamente de um pouco mais de conhecimento, onde tu estavas quando Deus fez os fundamentos da terra?" só que lhe digo uma coisa, dentro das escrituras sagradas, esquecestes , assim como o o autor do texto que vou fazer ponderações, de levítico, das obrigações do Mordomo, salvo este mordomo se enquadre na parábola do mordomo infiel.
      Na verdade o autor do artigo está usando linguagem acadêmica, colocando referências, e fica dificultoso para ele fugir das referências de doutores e PHDs por ele listado, e, academicamente cometeu o equivoco da conclusão de não citar por que pode-se ter certeza absoluta de que Maquir não era um mendigo.
      Faltou , academicamente falando, a etimologia da palavra do nome Maquir ou seja "Vendido" que ampara a descendência de no mínimo a Tribo do patriarca José que teve como filhos, Efraim e Manassés , portanto o nome "Vendido" foi dado em referencia a José , que por inveja, foi vendido pelos patriarcas (vide Estevão em Atos) . Logicamente estou complementando e já esperando as pedradas simplesmente farei o que Estevão fez: "A cada pedrada que recebeu via um pouco mais da glória de Deus" e parece que Davi fez o mesmo quando não castigou Simei pelos insultos que recebeu, nem na ida e nem na volta, mesmo instigado por fiel escudeiro...
      Em resumo, a frase "MEU Deus! Para,q isso. Só explique seu ponto de vista sem julgar" é porque não entendeste que a evolução não é um objetivo e sim um processo e as criticas abertas ou veladas ao ministério dos outros deveriam servir para que estes do mesmo ministério soubessem absorver as pedradas (hoje críticas) e antes de morrer, ver que Estevão não via Jesus assentado a direita de Deus, mas em pé a direita de Deus, talvez observando Paulo segurando as vezes dos que apedrejavam Estevão...
      Fecho ponderando que, academicamente, com erros, equívocos ou não, ao abordar um assunto com olhar crítico, instiga seu senso critico, ainda que o SENSO COMUM não tenha BOM SENSO, mas como saístes a ler e pesquisar, como eu estou a pesquisar para concordar e contradizer o referido post, este post, INDUBITAVELMENTE, de per si, trás em seu bojo, o meu congresso e crescimento...
      Lembro que movimento de contestação com algum destempero verbal e descontrole emocional não significa progresso, mas ingratidão pelo progresso que o contraditório discordante trás a cada pessoa em seu crescimento intelectual, ainda que somente no teatro de sua mente...
      Agradeço ao ver o contraditório, fará evoluir meu artigo sobre o assunto em meu futuro, despretensioso livro desde já, resignado estou a minha insignificância... saudações com a Paz de Deus

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  8. Parabéns pastor Cremilson, mas uma vez vc esclareceu de forma limpida, o que muitos deixam obscuro e fantasioso.
    Gostei muito da forma elegante e educado ao qual vc respondeu ao nosso amigo, afinal opinião, cada um tem a sua.

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  9. Muito mais pregação fala que lo-debar só morava mendigos

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  10. Bom no meu ponto de vista a situação não era nada Boa, pois o próprio mefbosete si apresenta diante do rei falando que era (um cão morto) por ai podemos refletir a situação que ele si encontrava...

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  11. Entendo. Contudo, acerca da linguagem autodepreciativa usada por mefibosete (cão morto) em 2Sm 9.8, é necessário salientar que Davi emprega a mesma linguagem em 1Sm 24.14. Naquela ocasião, entretanto, ele não estava se lamentando por causa da sua "vida de sofrimentos", mas dizendo a Saul que não valia a pena gastar energia perseguindo-o. Portanto, como afirma CHAMPLIM, "quer livre, quer capturado, Davi não era nenhuma ameaça para Saul. Uma pulga, um animalzinho pequeno e desprezível, que não pode ser apanhado facilmente... e, quando apanhado, de nada serve”.
    Da mesma forma, Mefibosete, temendo por sua vida, prostra-se diante de Davi e usa o termo "cão morto". Afinal, estava diante do grande guerreiro que sujeitara toda a nação de Israel à sua vontade.

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  12. Gostei também muito bom irei salvar no minha pagina inicial depois leio com mais calma

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  13. Parabéns pastor pelo comentário aprendi muito.

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  14. Muito bom o estado mim apaxomei amo estuda a biblia história e o que mas gosto parabéns Deus continue abençoando

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    1. Amém! Continue acessando o blog. Tem outros textos relevantes.

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  15. Muito Boa explicação aprendi mais um pouco da palavra tinha algumas dúvidas

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  16. A paz do senhor aprendi muito agradecido, palavra abençoada Deus abençoe sua vida

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  17. Muito boa explicação Deus continue abençoando

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  18. Os críticos são mal no português não é, pelo amor de Deus, escrevem errados demais.

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  19. Tanto Ziba, Mefibosete, Maquiar, eles ficaram com medo de entrar na espada, normalmente os reis eliminavam as famílias dos anteriores ou quem quer que fossem uma ameaça para o reinado dele; atual.

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  20. Que maravilha!!!! Deus colocou esse texto de 2Samuel cap 9 para eu pregar numa festa é ao ler me chamou muito a atenção sobre maquir e amiel e vim estudar um pouco e saí cheio de informações valiosas Deus continue te abençoando seu ministério amém

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  21. Então, estou escrevendo um livro e abordarei em um livro esta questão, e finalmente entendi em meios aos comentários o:
    "Pare de criticar o ministério dos outros, ninguém é sábio suficiente que não necessariamente de um pouco mais de conhecimento, onde tu estavas quando Deus fez os fundamentos da terra?"
    Só que digo uma coisa, dentro das escrituras sagradas, esquecem os críticos de plantão, assim como autor e pretendo incluir no texto que vou fazer ponderações, logicamente aproveitando vosso artigo de:
    1) Levítico, das obrigações do Mordomo, salvo este mordomo se enquadre na parábola do mordomo infiel.
    2) Na verdade o autor do artigo está usando linguagem acadêmica, colocando referências, e fica dificultoso para ele fugir das referências de doutores e PHDs por ele listado, e;
    3) Academicamente cometeu o equivoco da conclusão de não citar por que pode-se ter certeza absoluta de que Maquir não era um mendigo.
    4) Faltou, academicamente falando, a etimologia da palavra do nome Maquir ou seja "Vendido" que ampara a descendência de no mínimo a Tribo do patriarca José que teve como filhos, Efraim e Manassés , portanto o nome "Vendido" foi dado em referencia a José , que por inveja, foi vendido pelos patriarcas (vide Estevão em Atos).
    5) Logicamente estou complementando e já esperando as eventuais pedradas e, desde já, simplesmente farei o que Estevão fez: "A cada pedrada que recebeu via um pouco mais da glória de Deus"
    6) Parece-me que Davi fez o mesmo quando não castigou Simei pelos insultos que recebeu, nem na ida e nem na volta, mesmo instigado por fiel escudeiro...

    Em resumo, no post com a frase "MEU Deus! Para,q isso. Só explique seu ponto de vista sem julgar" ainda sem resposta é porque certamente seu algoz, não entendeste que a evolução não é um objetivo e sim um processo e as criticas abertas ou veladas ao ministério dos outros deveriam servir para que estes do mesmo ministério soubessem absorver as pedradas (hoje críticas). Reforçando que Estevão, antes de morrer, verifica-se que Estevão não via Jesus assentado a direita de Deus conforme demais escritos, mas via "Jesus em pé a direita de Deus", talvez observando Paulo segurando as vestes dos que apedrejavam Estevão...
    Fecho ponderando que, academicamente, com inconsistências, erros, equívocos ou não, ao abordar um assunto com olhar crítico, instiga seu senso critico, ainda que o SENSO COMUM não tenha BOM SENSO...
    Outrossim, leitores saíram a ler e pesquisar, como eu estou a pesquisar para concordar e contradizer o referido post, este post, INDUBITAVELMENTE, de per si, trás em seu bojo, o meu congresso e crescimento...

    Lembro que movimento de contestação com algum destempero verbal e descontrole emocional não significa progresso, mas ingratidão pelo progresso que o contraditório discordante trás a cada pessoa em seu crescimento intelectual, ainda que somente no teatro de sua mente...

    Agradeço ao ver o contraditório, fará evoluir meu artigo sobre o assunto em meu futuro, despretensioso livro desde já, resignado estou a minha insignificância...

    Por fim, o longo comentário reflete a gratidão pelo oportuno artigo e acredito que o frustado colegam bem lá no fundo, está a dizer em suas críticas a ausência de uma epifania ou de teofania do autor, já que ele arriscou-se a sair na escrita do Senso Acadêmico para a conclusão por simplesmente o que redarguiu desconsiderou as referencias Acadêmicas de RN Champlim (tenho a enciclopédia com 6 livros) e cujo estudou profundamente e exaustivamente a Bíblia Sagrada entre outros achados teológicos, filosóficos, históricos, arqueológicos e religiosos e antes de serem abertamente criticado pelo autor, deveria ao menos não usar o principio do Add Hominem de atacar o autor e sim atacar fala do autor, tal como poderia ter atacado a fala de Josefo e não ele como autor e antiguiidade...
    Em resumo, autor do artigo, não espere que o SENSO COMUM TENHA BOM SENSO

    Reforço agradecimento e saudações ao prezado autor com a Paz de Deus ...agregou

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  22. somente não sei por que saiu desconhecido pois me identifiquei mas não aceitou ao clicar em (Notifique-me), se precisar me identifico

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    1. Prezado leitor, não sei o que ocorreu em relação à sua identificação. Mas fique tranquilo, não é necessário se identificar. Agradeço pelas palavras. Deus o abençoe.

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  23. Deus abençoe, Pastor Cremilson, boa explicação.

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  24. a pouco dias vir uma pregação que Maquir era um bruxo e privado de bens e não tinha o que comer, logico que não acreditei pois tenho certeza que não é verdade, maquir é um dos descendentes de José e jaco abençoou os decendentes de jose a palavra diz que jose viu suas gerações antes de morrer. os pregadores deviam pesquisar antes de falar coisas que não tem base biblica.

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  25. Graça e paz pastor muito bom o artigo Deus abençoe

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  26. Paz meu nobre....eu ouvir uma pregação dizendo que Maquir era tão enrolado de acabou se vendendo ele mesmo.....fiquei com dúvida pois nunca tinha ouvido falar isso.... alguém pode me dar uma resposta mais clara.

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    1. Graça e Paz. Essa é uma informação estranha às Escrituras. A base para ela, provavelmente, é a etimologia do nome Maquir, visto que significa "vendido". Contudo, isso não indica que Maquir teria se vendido. Era apenas o nome dele. Pode muito bem ser uma alusão àquilo que aconteceu com José, o avô do primeiro Maquir (Gênesis 50.23). Mas não há fundamentação bíblica suficiente para afirmar que Maquir se vendeu.

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